Às vezes me sinto em delírio
Um poço fundo de angústia
Desperdício de poesias
Talvez apenas desencanto
Em noites acordadas sem sonhos.
Tanto se escondem em mim
Devaneio, dúvidas e anseios
Que me vejo longe do rumo
Passarinho sem ninho
E às vezes isso dói tanto
Que esse tanto, magoa demais.
Porém sigo em frente
Um poço fundo de angústia
Desperdício de poesias
Talvez apenas desencanto
Em noites acordadas sem sonhos.
Tanto se escondem em mim
Devaneio, dúvidas e anseios
Que me vejo longe do rumo
Passarinho sem ninho
E às vezes isso dói tanto
Que esse tanto, magoa demais.
Porém sigo em frente
com meu peito cheio
mas tão cheio de comiseração
Que chego a deslembrar da vida
Viro um verso retraído
Numa aflição que é sem fim
Gustavo Sinder
mas tão cheio de comiseração
Que chego a deslembrar da vida
Viro um verso retraído
Numa aflição que é sem fim
Gustavo Sinder
"deslembrar da vida"
ResponderExcluirgostei disso, sonetinho.