terça-feira, 29 de março de 2011
E eu...
E eu, moço que rabisco versos.
Falo do verde dos olhos
Desejo a morte e a vida
Vitorioso no sorriso
Acabado nas lagrimas
Cego na frente do espelho
Surdo ao barulho do vento
Espanto, sussurro e gemido.
Com tantas palavras na boca
Silêncio...
Silêncio...
E eu, milagre apenas.
Moleque tão impreciso
Num gesto mostrando-me aflito
Silêncio depois dou um grito
Espedaça a vidraça no chão
Foi o vento? Foi a solidão? Quem foi?
Silêncio...
Silêncio...
E eu, trovador do riso.
Salpicando o céu de estrelas
O doce no canto da boca
Brotando os ramos no chão
Botão, primavera chegando.
Não vejo não sinto não nego
As pétalas quem arrancaram ?
Silêncio
Silêncio
E eu, menino puro.
Escondo-me fecho em segredos
Amo-te calado, e no desespero.
E te esqueço nesse silêncio...
Gustavo Sinder
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Aiii que vontade dum menino assim, aberto ao próprio sentir!!!
ResponderExcluir^_^•
♥
Um menino e tanto!
ResponderExcluirUm grande bj querido amigo
Belas palabras,,,sensivel auto biografia...Bjos achocolatados
ResponderExcluirUauuuuuuu!!! Bravíssimo, Gustavo! Biografia cantada, lindo desenho de tua alma.
ResponderExcluirBeijos, menino.
Menino de grande encanto!
ResponderExcluirAbç
DaNi
"E eu, trovador do riso.
ResponderExcluirSalpicando o céu de estrelas"
Adorei isso!
Foi um prazer passear por aqui!
É no silêncio que se ouve o coração...
ResponderExcluirBeijos e bom domingo,
Logo que vi o tema do seu poema, meu cerebro começou a funcionar assim: e eu gostava tanto de vc, gostanva tanto de vc...rsrsrs.... bjos,
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