segunda-feira, 6 de junho de 2011

Balada da saudade



Que luz é essa germina de seus olhos?
Cedendo tanta inspiração ao trovador
Pois assim bordado de estrelas e luas
Lanço-me na paz de um por do sol

Prendo-me em poemas
Para te abandonar tão solta
E no meio da boca da noite
Experimento o vento inquieto

E seus cabelos de serenata
Aperfeiçoa um colar formoso
E olhando seu pescoço moreno
Admiro seus seios

E lá fora a balbúrdia do vento
Mexe tanto as folhas secas
E com minhas mãos fracas
Por grande entusiasmo

Escrevo o maior e o pequeno
Mas te chamo de encantada
E a rua que tão abandonada
Acautela minha dor,
Sentinela a madrugada

E essa lua dita prata
Bordada pela saudade
Faz-me dono do vento
Achegado dos astros
E xodó das estrelas

E meus serenos olhos noturnos
Fazem nascer o sol
Então me pego com lagrimas no rosto
E me deixo chorar

Deixo as lagrimas correrem pela folha
E borrarem as linhas que eu escrevo...

Bicho jururu...

Mas abono um sorriso
E olho pela vidraça
E reconheço a paz...

O galo canta divulgando o dia novo
Então me deito pra sonhar com você.

Gustavo Sinder

4 comentários:

  1. Bicho Jururu, sabia que a gente aqui em Manaus no amazonas usamos esse termo para falar quando alguém está triste? Lindo o teu poema meu amigo poeta, parabéns, viajei...

    Beijocas

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  2. lindo demais , te adoro p/sempre

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  3. SAUDADE é o que faz as coisas pararem no tempo!!! :) ... adorei, bjo

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Mengoooooooo

Mengoooooooo
Ser Flamengo é ser humano e ser inteiro e forte na capacidade de querer. É ter certezas, vontade, garra e disposição. É paixão com alegria, alma com fome de gol e vontade com definição. Artur da Távola