Que saudades dessa flor do longe
Com seu jeito que me acaricia
Amargurando a madrugada
Deixando a noite tão aflita
Ah! Que saudades,
Dessa moça simples, de nome, fantasia.
Que vontade de lembrar seus olhos
E admirar seus lábios
E ver o tão escondido sentido
Que vontade de falar asneira
Rir e se jogar na vida
Sem pensar na realidade
Que saudade da mulher de longe
Quando perto da alma
O poeta te visita
E te deixa um improviso
Pra mimosear a vida
Fantasia, dos olhos meninos.
Da boca que imagino doce
Do corpo feitiço
Ai que bom seria te encontrar na noite,
Brilhando com a lua
Flutuando, de alma nua
És mulher encantada,
És mulher fantasia.
Que pena ser tão distraída,
Se não, te roubaria pra mim.
Mulher de Sampa
Mora na alma do poeta carioca
Que tanto te gosta
Que risca pelas ruas prosas
Em versos imersos na saudade
Que não passa
Se não vejo seus olhos brilhando
Se não vejo seus lábios molhados
Se não admiro seu corpo encantado
Mulher que mistura
Meiguice, sonho, fantasia
Beijo-te os seios com respeito
E deixo cravado nesse beijo
O meu carinho de amigo
E os mais devaneios desejos
Gustavo Sinder
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