E eu, moço que rabisco versos.
Falo do verde dos olhos
Desejo a morte e a vida
Vitorioso no sorriso
Acabado nas lagrimas
Cego na frente do espelho
Surdo ao barulho do vento
Espanto, sussurro e gemido.
Com tantas palavras na boca
Silêncio...
Silêncio...
E eu, milagre apenas.
Moleque tão impreciso
Num gesto mostrando-me aflito
Silêncio depois dou um grito
Espedaça a vidraça no chão
Foi o vento? Foi a solidão? Quem foi?
Silêncio...
Silêncio...
E eu, trovador do riso.
Salpicando o céu de estrelas
O doce no canto da boca
Brotando os ramos no chão
Botão, primavera chegando.
Não vejo não sinto não nego
As pétalas quem arrancou ?
Silêncio
Silêncio
E eu, menino puro.
Escondo-me fecho em segredos
Amo-te calado, e no desespero.
E te esqueço nesse silêncio...
Gustavo Sinder
Abre este livro... E encontrarás então
ResponderExcluirteu coração, de amor, rindo e cantando,
cantando e rindo com o meu coração...
J.G. de Araújo Jorge
Beijos & Flores........M@ria
Sigam -me os bons! Hehehe...
ResponderExcluirLindo esse menino poeta.
Belo poema.
Beijo.
Fernanda.