quinta-feira, 1 de setembro de 2011

E eu ( REPOST)


E eu, moço que rabisco versos.
Falo do verde dos olhos
Desejo a morte e a vida
Vitorioso no sorriso
Acabado nas lagrimas
Cego na frente do espelho
Surdo ao barulho do vento
Espanto, sussurro e gemido.
Com tantas palavras na boca
Silêncio...
Silêncio...

E eu, milagre apenas.
Moleque tão impreciso
Num gesto mostrando-me aflito
Silêncio depois dou um grito
Espedaça a vidraça no chão
Foi o vento? Foi a solidão? Quem foi?
Silêncio...
Silêncio...

E eu, trovador do riso.
Salpicando o céu de estrelas
O doce no canto da boca
Brotando os ramos no chão
Botão, primavera chegando.
Não vejo não sinto não nego
As pétalas quem arreancou ?
Silêncio
Silêncio

E eu, menino puro.
Escondo-me fecho em segredos
Amo-te calado, e no desespero.
E te esqueço nesse silêncio...

Gustavo Sinder

3 comentários:

  1. Lindo poema, lembranças de menino, lembranças lindas, primavera chegando, isso vem com inspiração, que bom!!! Parabéns!!!
    Abraços,
    Ivone poemas
    henristo.blogspot.com

    Meus blogs: "poemas sem peias" e "levitar em brancas nuvens"

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  2. E sempre te é dado lembrar que já esqueceu tal sorriso?!

    Lindo, menino, lindo!!! ♥

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  3. Melodioso. Gostei demais
    Um grande bj querido amigo

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Mengoooooooo

Mengoooooooo
Ser Flamengo é ser humano e ser inteiro e forte na capacidade de querer. É ter certezas, vontade, garra e disposição. É paixão com alegria, alma com fome de gol e vontade com definição. Artur da Távola