quinta-feira, 21 de julho de 2011
Ao cair da noite
Estava triste e desatento
Garganta agoniada
Alma inflamando, olhos ardendo,
Coração padecendo.
E essa tarde que oculta o verde
E me oferece ao pensamento
Neste filtro alucinado e mágico do penar
Abro a janela e ouço sabiá
Brado com o vento pra ele cruzar
Reclamo com o sol
E fico com os olhos bem longe das esmeraldas
E fico com a alma tão ausente
E fico destarte:
Menino alarmado, rosas selvagens, passarinho sem ninho.
E o nome da amada me veio
E meu coração pôs-se a bater
E sua voz me chamou mansinha
Fazendo-me até sorrir
Então abandonei a angustia
E a dor fugiu acelerada
E fiquei tão bem...
Que as arvores me aconselharam
A descrever baixinho a grandeza que te adoro
O tanto que te desejo, o tanto que te espero.
E o por do sol chegou
Boa noite meu anjo...
Gustavo Sinder
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Bela e muito criativa sua poesia, parabéns sempre.
ResponderExcluirque lindo.... adorei!!! bjo,
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