terça-feira, 17 de maio de 2011
Ainda
Ainda que a vida separasse tanta coisa
E que a morte eternizasse tantos sonhos
E que a luz nem tanto fosse linda
E que seu nome nem me falasse coisas...
Ainda que tudo fosse fraco
Que o gosto tão amargo
Deixasse na boca . um sorriso meio pálido
Com esse seu jeitinho calmo
Um sorriso de lado
Para um simples suspiro...
Ainda que muito me contassem
Que o sol queimasse meus queixumes
E que a dor nem na alma tocasse
Ainda que o muito nada fosse
E de tão pouco , a dor viesse
Para acalmar o acalanto
No sorriso que me padece
Ainda por muitos ainda
Ainda que nada me contasse
Pois do nada o tudo e sempre
E o sempre é quase a verdade
Ainda ,, apesar de sonhos
Apesar do sono
Apesar do medo
Apesar do abandono
Sigo a vida ladeira a cima
No berço da dor
Mas no meio da alegria.
Gustavo Sinder
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Ai Gustavo, adorei!!!
ResponderExcluirAinda que tudo termine... continuo a sonhar e acreditar!!!
bjo,
Lindo!
ResponderExcluirEm desmantelo desse sóbrio Ainda
que não concreto- jamais se finda
contorno a luz que a Lua imita
luz dos teus olhos que a mim, encanta!
Apaixonei-me por cada linha... Poeta lindo ♥