Balada da saudade
Que luz é essa germina de seus olhos?
Cedendo tanta inspiração ao trovador
Pois assim bordado de estrelas e luas
Lanço-me na paz de um por do sol
Prendo-me em poemas
Para te abandonar tão solta
E no meio da boca da noite
Experimento o vento inquieto
E seus cabelos de serenata
Aperfeiçoa um colar formoso
E olhando seu pescoço moreno
Admiro seus seios
E lá fora a balbúrdia do vento
Mexe tanto as folhas secas
E com minhas mãos fracas
Por grande entusiasmo
Escrevo o maior e o pequeno
Mas te chamo de encantada
E a rua que tão abandonada
Acautela minha dor,
Sentinela a madrugada
E essa lua dita prata
Bordada pela saudade
Faz-me dono do vento
Achegado dos astros
E xodó das estrelas
E meus serenos olhos noturnos
Fazem nascer o sol
Então me pego com lagrimas no rosto
E me deixo chorar
Deixo as lagrimas correrem pela folha
E borrarem as linhas que eu escrevo...
Bicho jururu...
Mas abono um sorriso
E olho pela vidraça
E reconheço a paz...
O galo canta divulgando o dia novo
Então me deito pra sonhar com você.
Gustavo Sinder
Maravilhoso esse poema.
ResponderExcluirLindo mesmo...Aplausos...
Bjos achocolatados
Bonitos sonhos portanto.
ResponderExcluirUm bj
Que amor, hein? A poesia ficou tão bela quanto deve ser a moça à quem se refere! Beijo, Gus.
ResponderExcluirLindo poema, tão cheio de romantismo! Vc segue meu blog BELEZA ALTERNATIVA, te convido a conhecer meu outro blog de contos: http://bocarara.blogspot.com/
ResponderExcluirbjsss