Neste quarto às três da manhã
Onde falece um apego
Que nem sentido...
A espera de um amanhã
Que nem sonhamos...
E a euforia do vento lá fora
Faz o portão bater com força
Imagino-te dormindo
E eu aqui tão cheio
Com lagrimas nos olhos
E uma ferida na alma
Lembrando seus seios roçando minha pele,
Os seus lábios beijando minha fronte,
E seus cabelos perfumados pela noite.
Essa angustia é branca,
E a noite tão escura...
Meu quarto, meu poema e saudade.
Banhados pela tristeza de pensamentos vividos
E por tanto ter desejado
O que hoje, me escapa dos olhos.
O que hoje, silencia uma voz.
Renuncia, de quem nunca quis.
Os apelos do corpo
E os vôos de um poema triste
Talvez você também acordada
Rabiscando quem sabe um poema
Olhando a lua e suspirando...
Um poema que sei, nunca mais serei o tema.
Mas a tristeza convém descrever
Que fui condenado pela poesia
A finar-me abandonado numa ventania
Nesse quarto mordendo o tempo
Vou desamparando tanto desejo
Em desenhos de poemas encantados
Que queria dizê-los baixinho ao seu escutar
E essa noite que não acaba
Queria beber um pouco
E sonhar com seu sorriso
Queria velar seu sono
Sossegar seus medos
Ouvir-te falar de amor
Chorar abraçado
Repetir um verso
Recuperar seus carinhos
E ter novamente sua amizade
Que falta me faz você
Hoje sei a dor do abandono
O quanto custa ser do sereno
Ser um verso torto
Sem sua voz amiga,
Para me acompanhar pelo caminho da poesia
Nessa madrugada,
Diante do olhar melancólico das estrelas
Penso na longa solidão de seus poemas,
E escrevo como um poeta,
Desenho feito um pintor
Canto como um tenor
E me imagino no alto como um beija-flor.
E apenas me sobra meus olhos castanhos,
Suave saudade, pois nunca mais beijo sua boca.
Vou aprender beijar a lua e abraçar estrelas
E aí vou novamente ter você...
Onde falece um apego
Que nem sentido...
A espera de um amanhã
Que nem sonhamos...
E a euforia do vento lá fora
Faz o portão bater com força
Imagino-te dormindo
E eu aqui tão cheio
Com lagrimas nos olhos
E uma ferida na alma
Lembrando seus seios roçando minha pele,
Os seus lábios beijando minha fronte,
E seus cabelos perfumados pela noite.
Essa angustia é branca,
E a noite tão escura...
Meu quarto, meu poema e saudade.
Banhados pela tristeza de pensamentos vividos
E por tanto ter desejado
O que hoje, me escapa dos olhos.
O que hoje, silencia uma voz.
Renuncia, de quem nunca quis.
Os apelos do corpo
E os vôos de um poema triste
Talvez você também acordada
Rabiscando quem sabe um poema
Olhando a lua e suspirando...
Um poema que sei, nunca mais serei o tema.
Mas a tristeza convém descrever
Que fui condenado pela poesia
A finar-me abandonado numa ventania
Nesse quarto mordendo o tempo
Vou desamparando tanto desejo
Em desenhos de poemas encantados
Que queria dizê-los baixinho ao seu escutar
E essa noite que não acaba
Queria beber um pouco
E sonhar com seu sorriso
Queria velar seu sono
Sossegar seus medos
Ouvir-te falar de amor
Chorar abraçado
Repetir um verso
Recuperar seus carinhos
E ter novamente sua amizade
Que falta me faz você
Hoje sei a dor do abandono
O quanto custa ser do sereno
Ser um verso torto
Sem sua voz amiga,
Para me acompanhar pelo caminho da poesia
Nessa madrugada,
Diante do olhar melancólico das estrelas
Penso na longa solidão de seus poemas,
E escrevo como um poeta,
Desenho feito um pintor
Canto como um tenor
E me imagino no alto como um beija-flor.
E apenas me sobra meus olhos castanhos,
Suave saudade, pois nunca mais beijo sua boca.
Vou aprender beijar a lua e abraçar estrelas
E aí vou novamente ter você...
Gustavo Sinder
A dor passa, quando decidimos que nos amar é mais importante...
ResponderExcluirLindo demais...
Bjos ahocolatados