Vai mudar o jeito que sou ...
terça-feira, 20 de março de 2018
O AVESSO DO MEU SER ( GUSTAVO SINDER
O que arranjar com os olhos azedos que te cravam
O abranjo que te rodeia querendo lancear sua costela
Ou o beijo que te acerba a alma
Por ser dado sem bel-prazer...
O que inventar vento ?
Se sua brisa não afresca,
Por mais que ela incida em uma noite ardente
Por mas que seja quente
Seu passar não arrefece...
O que fazer se a minha alegria chatear-se
Se meu jeito até sufoca
Essa sua lanhada alma...
O que fazer se meu riso te enfurece
Se minha molecagem inocente
Grita em seus ouvidos talvez a antipatia
Por simples amor que esse infante te oferece
O que fazer se sou o jardineiro da flor
Que a muito tempo você plantou
E hoje eu cuido com meu ardor
O que fazer ? talvez poemas
E deixar meu amor falando
E às vezes até cantando
Para domar a sua dor .
Porque eu sou puro encanto....
E nem sofrimento tanto
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Suas marcas
“São sete horas da manhã “
Não vejo Cristo da janela
Mas noto as montanhas tão verdes
E o azul do céu tão formoso
Que me deixo ir até seu sorriso
Voando nas asas de um passarinho
E imagino seu sono morena
Que tão linda sei , que ta dormindo…
Essa madrugada me deitei ainda com seu cheiro
Minhas costas ardendo e com o gosto do seu beijo
Me deitei e fui te visitar
Só para te proteger dos perigos
E acalmar meu próprio sentido e
Em sua face um beijo deixar
E fico seduzido admirando o seu dormir
Quem sabe sonhando comigo..
O meu amor permite você voar
É um amor puro incapaz de castrar
E por isso te quero pra sempre
Boiando nesse meu castanho olhar
E em seu corpo moreno
Quero sempre poder deitar
O nosso amor perigoso
Tem o gosto do quero mais
Tem um sabor agri doce
E um tempero que faz o beijo ser beijo
E a boca nem querer se soltar mais
“ São sete horas da manhã “
Logo cedinho te enfeito num poema
Me acompanha os primeiros raios de sol
E me sinto o melhor homem do mundo
Lembrando o nosso dengo
E o amor dentro do nosso esconderijo
E te dou um abraço imaginário
E te ouço me chamando de encantado
E me encanto ao ouvir o vento
Chamando meu nome tão cedinho
Gustavo Sinder
Assinar:
Postagens (Atom)